Contém 1G, atendimento exemplar!

Dia 22 de setembro entrei em contato com o setor de atendimento da Contém 1G através do site.

Na verdade não se tratava de uma reclamação, e sim de um pedido de ajuda, o produto "batom matte"de uma nova linha da Contém 1G tem uma consistência compacta, como consequência é difícil de deslizar nos lábios, causando assim desconforto e dificuldade de manusear o produto.

Fiquei surpresa com a rapidez e eficiência que o setor de atendimento teve com o caso. 

Em menos de 24h recebi contato telefônico e através de e-mail solicitaram o local de compra, lote do produto e causa do contato.

Mesmo informando que não tinha mais o comprovante de compra recebi um e-mail de autorização de troca por outro produto novo. 

Perfeito, é assim que o cliente quer e deve ser tratado, com respeito de forma rápida e objetiva. Agora sei que nesta empresa posso confiar, já me tornei cliente fiel.

Nos Estados Unidos é assim, comprou, teve problema, reclamou, eles não questionam se é fraude, malandragem ou o quer que seja, trocam.

A conduta foi irretocável, só posso dizer que este é o caminho!

Dia do Cliente!

Hoje é dia do cliente, porém a data esta longe de ser um dia para se comemorar. Acredito que estamos progredindo, mas ainda falta muito, não temos o hábito de exigirmos nossos direitos, não reclamamos quando devemos, não procuramos saber sobre nossos direitos, não lemos contratos, enfim falta muito ainda.

Tenta falar no 0800 de alguma empresa, você vai precisar de pelo menos meio dia para explicar o que quer, se vai ter resultado já é outra etapa. Já experimentou ir ao Procom? Eu já fui, mais meio dia se você tiver sorte. E por ai vai, exigir nosso direito exige paciência e atitude Hercúlea (de Hércules mesmo!!! o maior dos semideuses...) é sempre muito burocrático e moroso.

Empresas pensem....imaginem uma empresa que se importe realmente com as questões dos clientes, que os respeite, que queira resolver seus problemas, que dê a devida atenção que ele merece, com certeza essa empresa teria um diferencial competitivo difícil de ser igualado por outras e capaz de fidelizar até o mais exigente ser humano consumidor. Mas não é exatamente isso que as empresas querem? Diferencial competitivo, fidelidade dos clientes, aumento nas vendas e consequentemente lucro!

Então por que as empresas não agem assim? Qual a dificuldade?

Um diretor executivo diria, de forma bem resumida, que teoricamente o setor de vendas dá lucro e o de atendimento despesas, já que para se ter bom atendimento a empresas devem obrigatoriamente, treinar, motivar, explicar, treinar novamente, etc.. seu pessoal e isso demanda tempo e dinheiro, em país que não exige seus diretos como deveria é interessante correr o risco.

Pois é também estou de boca aberta!!!! Mas a culpa é nossa mesmo, amanhã mesmo compro um código de defesa do consumidor! Etc e tal.....

Eu consumo produtos de Trabalho Escravo

A edição de Agosto/ 2010 da revista Marie Claire publicou uma reportagem (Título: "Escravas da Moda" pag 86) muito interessante sobre trabalho escravo, e o mais espantoso é que os produtos são comercializados por empresas de grande porte, em volume de venda alto e que são produzidos na cidade de São Paulo em pleno centro comercial de forma desumana. A reportagem cita pessoas que são contratadas como costureiras para empresas como Marisa (segundo reportagem).

No primeiro momento pensei em rejeitar comprar qualquer produto que pudesse de alguma forma ser fruto de trabalho escravo, mas no segundo momento me lembrei de algumas empresas com casos interessantes. O triste foi constatar que mesmo sem saber já consumi produtos fruto de exploração trabalhista.

Lembro que quando estive em Orlando fazia questão de observar a origem dos produtos comercializados nos parques da Disney e todos eram produzidos na China, o mesmo aconteceu com a Nike.

Não poderia deixar de fora o caso dos diamantes de Serra Leoa, caso muito bem retratado pelo filme "Diamante de Sangue", que são comercializados no mercado paralelo e em uma manobra comercial podem ser adquiridos por empresas do porte da Tiffany. Vale a pena rever Audrey Hepburn no filme "Bonequinha de Luxo" na primeira cena em que come sua rosquinha pela manhã apreciando a vitrine da loja e se tiver a oportunidade veja também a cena final em que o ator Djimon Hounsou do filme "Diamante de Sangue" observa uma vitrine que ostenta um lindo colar de diamantes.

O que fazer com toda essa informação.... bem a Nike se propôs a acompanhar e até disponibilizou em seu site uma lista com os fornecedores de mão de obra do seu produto, esta é uma forma de respeito da empresa com seu consumidor, eu particularmente me sinto mau em saber que posso estar adquirindo um produto de uma empresa que não leva a sério estas questões até humanitárias em razão de lucro fácil. E é fato que pessoas como eu deixam de comprar produtos de origem duvidosa fazendo com que empresas deixem de lucrar e comercializar seus produtos que é a razão de sua atividade por uma simples questão de ética.